A ERA INDY

Em 1991, é lançada a INDY vermelho e vinho e assim como sua irmã de 89 virou a "Indy GRENÁ" a partir do lançamento da série INDY e da abertura das importações as vendas despencaram de 1.430 unidades comercializados em 1990 para 645 em 1991. Nos anos seguintes, 92,93 e 94 (último ano de fabricação) somente as cores mudaram como nas fotos abaixo.

                                           Verde musgo = INDY VERDE 1992

 

Preto e cinza = Indy Magia Negra 1993.

               Último modelo produzido pela Honda do Brasil em 1994, CBX 750 Indy Azul.        

FIM DE UMA ETAPA

Em 90, são lançados dois modelos, a CBX 750F Azul com preto e um filete com um ton de azul mais claro que lhe conferiu o apelido de "NEON" e era o último modelo de carenagem curta, e o fim da agressividade visual da bela "7 Galo"!

O Segundo modelo era a CBX 750 Indy nas cores Preto e cinza com faixa azul o que tabém lhe conferiu o apelido de "Indy NEON". Esse modelo tinha a carenagem integral que envolvia grande parte do motor, sua bolha era mais arredondada com os espelhos retro-visores agora fixados na carenagem e não mais no guidon. Foi o cemeço do fim !!!

MUDANÇA NAS CORES

Em 1989 a Honda faz uma nova mudança nas cores, dessa vez a combinação é vermelho e vinho, o que fazia destacar as peças cromadas e deu um ar sóbrio ao modelo mas infelizmente as vendas caíram.

Ainda em 89, é lançado o modelo nas cores Branco e Cinza e ganhou o curioso apelido de "CANADENSE", vou explicar: Diz a "lenda" que este modelo foi fabricado para a polícia rodoviária Canadense, mas na última hora a Harley & Davidson teria feito um preço melhor que o da Honda e o contrato foi quebrado, forçando a empresa a comercializar os modelos que já estavam prontos no mercado interno, sorte nossa!

A MAGIA DA 7 GALO

Ainda em 88, a Honda lança o modelo com maior número de unidades fabricadas, a CBX 750F apelidada carinhosamente pelos "galeiros" de "MAGIA NEGRA" óbviamente pela cor preta predominante em combinação com cinza e filetes em vermelho. Este modelo foi bem comercializado sendo a "galo" mais encontrada hoje rodando pelas nossas estradas. 

SÉRIE ESPECIAL

Em 88, percebendo as boas vendas do modelo nacional, a Honda lança uma série especial demoninada ROTHMANNS que levava as cores da equipe Honda do mundial de 500cc que havia conquistado o campeonato do ano anterior. Esta série pode ser considerada rara porque poucas unidades foram fabricadas e hoje somente uma minoria de amantes e "sortudos" proprietários possuem esse belo e raro exemplar ainda em boas condições.

NASCE UMA LENDA

França, 1983 a Honda lança a CBX 750F diferente de tudo que a marca já havia lançado, tecnológicamente avançada para a época.    

Seu motor, um quatro cilindros em linha de 747cc possuia duplo comando e 16 válvulas o que a fazia gerar 91Cv de potência a 9.500rpm e chegar a 100Kmh em 5,5 segundos. Câmbio de 6 marchas, duplo freio à disco na dianteira e um na traseira, roda de 16' na dianteira e 18' na traseira o que a lhe conferia excelente estabilidade e dirigibilidade, tinha conjunto ótico integrado (carenagem com faróis duplos e painel, tudo numa mesma peça). No Brasil essa maravilha só chegou em 1986 e apenas na cor preto (Apelidada de BLACK)  com faixa dupla vermelho e branco que integrava a carenagem, o tanque, as laterais e terminava na rabeta, era cara mas vendia bem e apesar de tudo isso a Honda do Brasil importou apenas 700 unidades deste modelo, que pena!!! 

A NACIONALIZAÇÃO

Já em 1987 a Honda passou a produzir a CBX 750F no Brasil, em sua fábrica de Manaus/AM mudando a cara da moto deixando-a com visual um pouco menos agressiva que sua antecessora importada. Com mais peças cromadas e carenagem mais arredondada e a pintura que marcou época vermelho e branco apelidada de "Galo Hollywood" (porque naquela época tudo que era vermelho e branco era Hollywood por causa dos comercias do cigarro). A Honda Brasil também fez o "favor" de susbstituir a belíssima roda dianteira de 16' por uma de 18' igualando a medida da traseira o que provocou a perda acentuada de estabilidade e dirigibilidade. Continuou vendendo bem, cerca de 2.700 unidades.